Oi gente...Sei que estou sumida e assumo minha culpa...Tem acontecido tantas coisas, tem sido tão corrido...Ainda não posso contar, mas em breve partilharei com vocês as novidades todas.
Em meu mundo de advogada, ando meio desanimada, preocupada, chateada com tantas coisas...e sinceramente tenho tido muita vontade de fugir para um lugar sossegado e me esconder do mundo por uns bons dias...
Aliás, preciso compartilhar uma aventura recente, um "programa de índio", por assim dizer.
Esse dias minha avó, que mora em Goias, não passou muito bem e resolvemos (meu pai, minha mãe e eu) visitá-la.
Decidimos que iríamos no meu carro e com tudo preparado sairíamos bem cedo.
No dia da viagem, antes de pegarmos estrada, tomamos café da manhã na casa da minha irmã e logo em seguida saímos animados com a viagem, pois apesar da saúde de minha avó, é sempre um momento alegre quando estamos indo para Goiás.
Depois de uma hora de viagem, cerca de 10 Km a frente de uma cidade perto da minha, meu carro estragou, no que seria a primeira viagem dele. O ar condicionado deu problema e o carro acabou equentando um pouco, e para não ter que voltar, e perder a viagem, ligamos para minha irmã e pedimos o carro dela emprestado. Assim, um guincho levaria o carro dela até local onde estávamos e pegava o meu...brilhante né?Nem tanto...ja eram mais de nove da manhã.
Minha mãe logo estressou. O que é compreensivo, já que o sol realmente estava ficando cada vez maior:
Meu pai ao telefone:
__ Pablo! compra uma água e manda vir junto com o carro.
Minha mãe:
__ Não pede agua não, senão esse carro só vai chegar aqui amanhã. Manda vir direto.
Meu pai ao telefone e minha mãe falando junto. E abaixo a resposta do meu pai:
__ Peraí! desse jeito não consigo falar, não to escutando nada! (resposta ríspida) e um sinal para ela ficar quieta uahauhauhau.
Minhã mãe:
__ Mas é verdade. E você...não grita comigo não. (tom bravo e engraçado ao mesmo tempo kkkkkk)
Estávamos torrando no carro, literalmente, e o sol parecia rir daquela situação caótica e eu me sentia em um daqueles filmes no deserto e a miragem logo a frente...pena que o sol era real.
Meu pai...depois de resolver o que precisava (sorte que o carro estragou em um lugar que pegava celular), relaxou e minha mãe, que ainda estava dentro do carro com a porta aberta, estava FULA da vida...Afinal, não era bem a viagem dos sonhos dela... e nem do meu.
Meu pai começou a andar:
Eu:
___ Uai pai! onde você tá indo!
Pai:
___ Eu vou curtir a natureza, vou andar por aí...
E lá se foi meu pai...começou a andar na BR rumo a uma ponte, cerca de 200 m etros de onde o carro estava parado. Achei graça naquela situação. Olhei para o meu pai se achando o ator principal do Indiana Jones e para minha mãe, dentro do carro, com a maior tromba e suaaaaaaaaaaando. Dei risada, ao contemplar a cena.
Alguns minutos depois...
Meu pai volta:
___ Vamos lá na ponte comigo...Tem muito peixe...coisa mais linda...um maior que o outro. Tem piau, tiú, vamos aproveitar a natureza (como se ele entendesse de peixe e melhor ainda, como se desse para saber o tamanho dos peixes).
Fecha o carro, pega o sanduíche e o refrigerante e vamos prá lá...vamos fazer um lanche na ponte.
Só meu pai mesmo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk hilário...
Só meu pai mesmo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk hilário...
Então, começamos a caminhar no cantindo da rodovia.
Meu pai logo a frente, se achando o aventureiro, carregando uma garrafa de 2 litros de refrigerante, minha mãe logo atrás com a embalagem do sanduíche e eu, ao fim da fila indiana, passando o protetor solar desesperadamente.
Meu pai logo a frente, se achando o aventureiro, carregando uma garrafa de 2 litros de refrigerante, minha mãe logo atrás com a embalagem do sanduíche e eu, ao fim da fila indiana, passando o protetor solar desesperadamente.
Ficamos na ponte por um bom tempo. Achamos um lugar pra sentar, com uma sombra gostosa e almoçamos aquele sanduiche e o refrigerante fervendo, já que a essa altura já passavam das 11:30h da manhã.
Enquanto meu pai foi até o carro, eu e minha mãe ficamos na ponte. Agora imagina, duas mulheres sentadas sozinhas na ponte...Todo caminhão ou carro que passava businava e dava Tchau...Já que estávamos lá...sem fazer nada...começamos a dar Tchau também e caíamos na risada. Olhava para minha mãe e não acreditava, ela mandando tchauzinho e se divertindo muuuuito com aquilo.
Lá pelas 12:30 ou 13 horas (mais ou menos) o guincho finalmente chegou, e trocamos de carro para seguirmos viagem. Achando que apesar de provavelmente chegarmos em Goiás muito tarde, nada mais daria errado.
Engano nosso!
Engano nosso!
Quando chegamos em Rondonópolis já estava escuro, mas ainda dava para seguir adiante...E quando entramos em Rondonopolis, o celular do meu pai tocou e ele, mesmo ao volante atendeu (esse foi o erro!).
Minha mãe a essa altura estava no 13° sono, no banco de traz, e eu na frente com o meu pai.
Por um longo tempo pensei que estava tudo certo, apesar de estar achando um pouco demorado para chegar na cidade seguinte, ao que me lembrava...não era assim tão longe.
Por um longo tempo pensei que estava tudo certo, apesar de estar achando um pouco demorado para chegar na cidade seguinte, ao que me lembrava...não era assim tão longe.
Meu pai:
___ Filha! que torre é essa?
E eu tonta de tudo, sem entender o que ele queria dizer:
___ Uai pai! deve ser de celular.
Continuamos mais um minutos em silêncio, até que:
____ Tem alguma coisa errada (falou diminuindo a velocidade), não tinha essa porteira e nem essa fazenda!!! Será que eu to na estrada errada?
___ Ixi Pai! não sei.
(as estradas parecem todas iguais pra mim, exceto alguns pontos kkkkkk).
(as estradas parecem todas iguais pra mim, exceto alguns pontos kkkkkk).
Meu pai:
___ Quando passamos em Rodonópolis, eu passei na frente daquele posto de gasolina?
Eu (a jumenta kkkkkkkkkk)
___ Não pai, não passou. Mais como o posto tava muito diferente e com outro nome, achei que o posto que você deveria passar estaria mais adiante.
____ Bem que eu vi que não conhecia o nome do rio que vi na placa...Estamos indo em direção a campo grande! Não acredito...
E nisso eis que uma onça acorda no banco de traz:
___ Eu não acredito que você passou a entrada!!!
Meu pai:
___ Meu celular tocou, e eu fui atender e continuei seguindo os caminhões, nem vi.
Oncinha:
____ AAAAAAAAAA mas não dá pra acreditar...
Andamos uma hora pra frente de Rondonópolis, passamos até o posto fiscal da cidade que estávamos nos aproximando :S, quando finalmente percebemos o erro e retornamos.
O pior de tudo: é que até voltarmos para o caminho certo, além de uma hora a mais de estrada, a viagem tinha atrasado o que acreditávamos ser impossível. E para completar, meu pai gastou quase toda gasolina no trajeto errôneo, mas acreditou que dava para chegar em Alto Garças e abastecer.
Quando fianlmente chegamos na bendita cidade (o que pareceu uma eternidade), ja passavam das 11:30 da noite, eram quase meia noite. E para nossa surpresa, os postos de gasolina de toooooooooooda cidade (cidade tem 3 postos de gasolina, de tão "grande" que é), só funcionavam até as 11 da noite. Que "MAGAVILHA"!!!!!!!
Caí na risada...meio disfarçada...por que eu podia causar ira no meu pai rsrsrssrsrrs
Caí na risada...meio disfarçada...por que eu podia causar ira no meu pai rsrsrssrsrrs
E detalhe, o marcador de gasolina acusava que só andaria por mais 30 KM, só que isso, a uns minutos antes de chegarmos em Alto Garças...E por medo de acabar o combustível, meu pai só desengatou o carro, e fomos parar na frente de uma casa que o guarda do posto indicou como hotel. "Hotel Alexandre". Não tínhamos saída...
Momento desabafo do meu pai:
___ Nossa! Isso aqui vai ser uma espelunca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ri demais...Aliás ri a viagem toda...pois apesar de tudo, as situações foram muito divertidas. Passamos por situações inusitadas. Parecíamos a família buscapé.
E finalmente fomos dormir...O que para mim foi um alívio, não aguentava mais. E tenho certeza, que se tivesse posto aberto, só de raiva meu pai ia querer dirigir a noite toda. Salvos pela falta da gasolina. Ufa!
E finalmente fomos dormir...O que para mim foi um alívio, não aguentava mais. E tenho certeza, que se tivesse posto aberto, só de raiva meu pai ia querer dirigir a noite toda. Salvos pela falta da gasolina. Ufa!
Acho que agora entendem quando digo: Programa de ìndio? Já fiz. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Migaaaaaaaaaaaa kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirsem comentários seu programa de indio!! O tio então, hilário kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ai ai, bão demais!!!
Vc devia escrever mais, escreve muito bem heim...
parabéns dotora hihi
oiii te achei no blog do francisco muito bom te achado vc pois estou pretendendo faze facu de direito mais to meio insegura em relação ao mercado de trabalho e tal quando vc tive um tempinho me manda um e-mail falando de sua experiencia e outras coisinhas mais bjinho boa semana(maria.raquelgomes@hotmail.com)
ResponderExcluirRaquel