quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Programa de Índio!? Eu já Fiz.



Oi gente...Sei que estou sumida e assumo minha culpa...Tem acontecido tantas coisas, tem sido tão corrido...Ainda não posso contar, mas em breve partilharei com vocês as novidades todas.

Em meu mundo de advogada, ando meio desanimada, preocupada, chateada com tantas coisas...e sinceramente tenho tido muita vontade de fugir para um lugar sossegado e me esconder do mundo por uns bons dias...

Aliás, preciso compartilhar uma aventura recente, um "programa de índio", por assim dizer.

Esse dias minha avó, que mora em Goias, não passou muito bem e resolvemos (meu pai, minha mãe e eu) visitá-la.

Decidimos que iríamos no meu carro e com tudo preparado sairíamos bem cedo.

No dia da viagem, antes de pegarmos estrada, tomamos café da manhã na casa da minha irmã e logo em seguida saímos animados com a viagem, pois apesar da saúde de minha avó, é sempre um momento alegre quando estamos indo para Goiás.

Depois de uma hora de viagem, cerca de 10 Km a frente de uma cidade perto da minha, meu carro estragou, no que seria a primeira viagem dele. O ar condicionado deu problema e o carro acabou equentando um pouco, e para não ter que voltar, e perder a viagem, ligamos para minha irmã e pedimos o carro dela emprestado. Assim, um guincho levaria o carro dela até local onde estávamos e pegava o meu...brilhante né?Nem tanto...ja eram mais de nove da manhã.

Minha mãe logo estressou. O que é compreensivo, já que o sol realmente estava ficando cada vez maior:

Meu pai ao telefone:

__ Pablo! compra uma água e manda vir junto com o carro.

Minha mãe:

__ Não pede agua não, senão esse carro só vai chegar aqui amanhã. Manda vir direto.

Meu pai ao telefone e minha mãe falando junto. E abaixo a resposta do meu pai:

__ Peraí! desse jeito não consigo falar, não to escutando nada! (resposta ríspida) e um sinal para ela ficar quieta uahauhauhau.

Minhã mãe:

__ Mas é verdade. E você...não grita comigo não. (tom bravo e engraçado ao mesmo tempo kkkkkk)

Estávamos torrando no carro, literalmente, e o sol parecia rir daquela situação caótica e eu me sentia em um daqueles filmes no deserto e a miragem logo a frente...pena que o sol era real.

Meu pai...depois de resolver o que precisava (sorte que o carro estragou em um lugar que pegava celular), relaxou e minha mãe, que ainda estava dentro do carro com a porta aberta, estava FULA da vida...Afinal, não era bem a viagem dos sonhos dela... e nem do meu.

Meu pai começou a andar:

Eu:

___ Uai pai! onde você tá indo!

Pai:

___ Eu vou curtir a natureza, vou andar por aí...

E lá se foi meu pai...começou a andar na BR rumo a uma ponte, cerca de 200 m etros de onde o carro estava parado. Achei graça naquela situação. Olhei para o meu pai se achando o ator principal do Indiana Jones e para minha mãe, dentro do carro, com a maior tromba e suaaaaaaaaaaando. Dei risada, ao contemplar a cena.

Alguns minutos depois...

Meu pai volta:

___ Vamos lá na ponte comigo...Tem muito peixe...coisa mais linda...um maior que o outro. Tem piau, tiú, vamos aproveitar a natureza (como se ele entendesse de peixe e melhor ainda, como se desse para saber o tamanho dos peixes).
Fecha o carro, pega o sanduíche e o refrigerante e vamos prá lá...vamos fazer um lanche na ponte.

Só meu pai mesmo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk hilário...

Então, começamos a caminhar no cantindo da rodovia.

Meu pai logo a frente, se achando o aventureiro, carregando uma garrafa de 2 litros de refrigerante, minha mãe logo atrás com a embalagem do sanduíche e eu, ao fim da fila indiana, passando o protetor solar desesperadamente. 

Ficamos na ponte por um bom tempo. Achamos um lugar pra sentar, com uma sombra gostosa e almoçamos aquele sanduiche e o refrigerante fervendo, já que a essa altura já passavam das 11:30h da manhã.

Enquanto meu pai foi até o carro, eu e minha mãe ficamos na ponte. Agora imagina, duas mulheres sentadas sozinhas na ponte...Todo caminhão ou carro que passava businava e dava Tchau...Já que estávamos lá...sem fazer nada...começamos a dar Tchau também e caíamos na risada. Olhava para minha mãe e não acreditava, ela mandando tchauzinho  e se divertindo muuuuito com aquilo.

Lá pelas 12:30 ou 13 horas (mais ou menos) o guincho finalmente chegou, e trocamos de carro para seguirmos viagem. Achando que apesar de provavelmente chegarmos em Goiás muito tarde, nada mais daria errado.

Engano nosso!

Quando chegamos em Rondonópolis já estava escuro, mas ainda dava para seguir adiante...E quando entramos em Rondonopolis, o celular do meu pai tocou e ele, mesmo ao volante atendeu (esse foi o erro!).

Minha mãe a essa altura estava no 13° sono, no banco de traz, e eu na frente com o meu pai.

 Por um longo tempo pensei que estava tudo certo, apesar de estar achando um pouco demorado para chegar na cidade seguinte, ao que me lembrava...não era assim tão longe.

Meu pai:

___ Filha! que torre é essa?

E eu tonta de tudo, sem entender o que ele queria dizer:

___ Uai pai! deve ser de celular.

Continuamos mais um minutos em silêncio, até que:

____ Tem alguma coisa errada (falou diminuindo a velocidade), não tinha essa porteira e nem essa fazenda!!! Será que eu to na estrada errada?

___ Ixi Pai! não sei.

(as estradas parecem todas iguais pra mim, exceto alguns pontos kkkkkk).

Meu pai:

___ Quando passamos em Rodonópolis, eu passei na frente daquele posto de gasolina?

Eu (a jumenta kkkkkkkkkk)

___ Não pai, não passou. Mais como o posto tava muito diferente e com outro nome, achei que o posto que você deveria passar estaria mais adiante.

____ Bem que eu vi que não conhecia o nome do rio que vi na placa...Estamos indo em direção a campo grande! Não acredito...

E nisso eis que uma onça acorda no banco de traz:

___ Eu não acredito que você passou a entrada!!!

Meu pai:

___ Meu celular tocou, e eu fui atender e continuei seguindo os caminhões, nem vi.

Oncinha:

____ AAAAAAAAAA mas não dá pra acreditar...

Andamos uma hora pra frente de Rondonópolis, passamos até o posto fiscal da cidade que estávamos nos aproximando :S, quando finalmente percebemos o erro e retornamos.

O pior de tudo: é que até voltarmos para o caminho certo, além de uma hora a mais de estrada, a viagem tinha atrasado o que acreditávamos ser impossível. E para completar, meu pai gastou quase toda gasolina no trajeto errôneo, mas acreditou que dava para chegar em Alto Garças e abastecer.

Quando fianlmente chegamos na bendita cidade (o que pareceu uma eternidade), ja passavam das 11:30 da noite, eram quase meia noite. E para nossa surpresa, os postos de gasolina de toooooooooooda cidade (cidade tem 3 postos de gasolina, de tão "grande" que é), só funcionavam até as 11 da noite. Que "MAGAVILHA"!!!!!!!

Caí na risada...meio disfarçada...por que eu podia causar ira no meu pai rsrsrssrsrrs

E detalhe, o marcador de gasolina acusava que só andaria por mais 30 KM, só que isso, a uns minutos antes de chegarmos em Alto Garças...E por medo de acabar o combustível, meu pai só desengatou o carro, e fomos parar na frente de uma casa que o guarda do posto indicou como hotel. "Hotel Alexandre". Não tínhamos saída...

Momento desabafo do meu pai:

___ Nossa! Isso aqui vai ser uma espelunca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Ri demais...Aliás ri a viagem toda...pois apesar de tudo, as situações foram muito divertidas. Passamos por situações inusitadas. Parecíamos a família buscapé.

E finalmente fomos dormir...O que para mim foi um alívio, não aguentava mais. E tenho certeza, que se tivesse posto aberto, só de raiva meu pai ia querer dirigir a noite toda. Salvos pela falta da gasolina. Ufa!

Acho que agora entendem quando digo: Programa de ìndio? Já fiz. kkkkkkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O tempo e as lembranças.


Há algum tempo venho refletindo a respeito das lembranças, consequências e como isso afeta a minha vida...Na verdade, desde que comecei a escrever neste blog parece que não faço outra coisa...refletir...

Outro dia quando fui a Cuiabá, com minha família, passei por ruas tão familiares, lugares que visitei e que convivi por longos anos...e agora moro em Tangará a quase 10 anos, e aqui tenho novas lembranças. È estranho pensar que um lugar familiar, ou um perfume, ou uma comida, tragam tantas memórias, e mais do que isso... pensar que mesmo em outro lugar, algumas dessas lembranças se cruzam, ou simplesmente passo a criar novas recordações, já que nada é exatamente igual.

Lembro-me de quando era criança, e certo dia, meu pai, eu e minha irmã, saímos juntos, na volta descemos em um ponto de ônibus bem em frente ao Aeroporto, e meu pai nos disse que teríamos que ir embora a pé a partir daquele ponto, lembro-me de reclamer muito, pois morávamos muito longe...

Ultimamente tenho pensado muito nisso...não sei explicar por que, mas hoje eu entendo tudo tão claro, e me culpo por ter ficado brava e resmungado tanto, parece bobo eu sei, mas ainda sim não muda o que sinto a respeito disso.

Naquela época, tinhamos pouco tempo na cidade, e os tempos eram muito difíceis, não tínhamos carro e sempre andávamos de ônibus. E hoje, lembrando daquele momento exato, imagino o quanto foi dífícil para o meu pai, nos ver reclamando de ter que andar, principalmente por que éramos pequenas, e por não termos entendido que ele não tinha dinheiro, e por isso não podíamos "pegar" ônibus algum.

 Imagino o que se passava na cabeça dele: a tristeza, a frustação e o desejo de poder nos dar muito mais...E sabe, apesar de ter sido uma longa caminhada, me lembro de ter me divertido, afinal de contas, aquele era o meu herói, o gigante que sempre lutou por mim e minha família, e se eu não fosse tão pequena (entre 5 e 9 anos de idade, não lembro ao certo), teria aproveitado ainda mais, por ser um momento único. E até hoje, sempre que passo em frente ao Aeroporto, me lembro daquele dia, e gostaria de ter entendido o que realmente acontecia, e ter aproveitado mais a caminhada.

Na minha vida, existem várias outras lembranças, momentos marcantes, que sempre que esbarro com elas, me levam a um "passeio no tempo" em minhas lembranças.

È tão engraçado pensar que estou a todo tempo fazendo a minha história, e fazendo parte de tantas outras paralelas, saber que exitem tantas lembranças, não só minhas, mas de outras pessoas, cujo a vida eu faço ou fiz parte algum dia, pensar que talvez em algumas dessas recordações eu seja a protagonista e em outras a coadjuvante ou simplesmente uma figurante, mas ainda assim, "fazendo parte" das lembranças.

E nessas horas, quando paro para sonhar com os bons momentos, e refletir nos maus, eu fico pensando que a todo momento eu preciso saber o que estou fazendo, e tentar fazer o meu melhor, por que de alguma forma, tudo o que eu faço terá uma consequência, e a qualquer momento eu posso tropeçar em alguma má decisão ou simplesmente não ter lembranças significativas, caso eu não viva com meu coração...

Espero estar escrevendo a história da minha vida com o melhor de mim, e construindo lindas lembranças de que eu possa sempre me orgulhar, e com os meus erros aprender, para que não se repitam duas vezes, e se um dia eu cair, que eu sempre "caia de pé"...isso aprendi com meu pai, em todas as vezes que o via lutar com as dificuldades, sobressair no que fazia, e em sua imensa capacidade de superar as expectativas e ser sempre O MELHOR, ou como ele mesmo diz, "O THE BEST".

Como é bom ter boas lembranças...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Descanso merecido!


Essa semana foi um tumulto só, e ao mesmo tempo um ótimo momento para descansar...Confuso!? Eu explico.

Na minha cidade começou a exposição, e bem juntinho um feriado que caía bem na terça feira, o que significa que não abrimos o escritório na segunda (a vantagem de ser advogada kkkkk), ou seja, tive QUATRO dias só pra mim rrsrsr. E para curtir muitaaa preguiça.

Então eu aproveitei para fazer tudo o que eu queria: ler, ver meu filmes e seriados favoritos e dormirrrrr muito, afinal de contas eu mereço...

Vamos por partes. Preciso contar sobre o livro que estou lendo.

Estou no primeiro livro de "As crônicas de Nárnia", e para ser mais precisa, estou lendo agora "O sobrindo do mago", que é o primeiro livro num total de sete. Só de assistir os filmes lançados até agora, se pode ter uma idéia da grande imaginação do autor...

E na leitura está todo o deleite, por ser uma leitura facil e muito agradável, com uma linguagem simples, pórem, rica em detalhes, a tal ponto que o leitor consegue se imaginar dentro de toda a aventura...È um livro que vale a pena ler e indicar aos amigos...ainda estou bem no íncio...falta muito para conhecer e muitos mistérios para desvendar, mas em breve compartilho todos os "mundos que andei".

Ahh!Gostaria de compartilhar meu contentamento! Nesse fim de semana, consegui, enfim, começar a baixar a minha série preferida, Felicity. E para quem não conhece, é uma história de uma adolescente que vai para a faculdade, e tem que amadurecer com todas as dificuldades que a vida lhe impôs. Eu me identifiquei muito com a série, por que eu assisti pela primeira vez, justamente quando tinha acabado de me mudar para Cuiabá, para fazer faculdade, e via com o passar dos episódios que muito do que ela passava eu também vivenciava, tanto em minha vida acadêmica, como na pessoal. Então fica aí outra dica...vale a pena ver, pois além de tudo, tem uma trilha sonora linda e delicada.

Òtima quarta-feira a todos, e me esperem, pois logo logo postarei mais dicas e novidades.





quarta-feira, 1 de setembro de 2010

As Crônicas de Nárnia...o ínicio de uma aventura!


Tenho recebido muitos pedidos para atualizar meu blog mais vezes, e tentarei fazer isso no mínimo três vezes por semana...E eu só não postei nada na segunda, por que essa advogada que vos fala, ficou completamente doente...E o pior é que nem pude ir para o hospital (sabia que iam me internar kk), e tinha um prazo para cumprir, uma impugnação para ser mais precisa, e tive que fazer na marra...nem sei como ficou.

Já estou bem melhor, e hoje gostaria de compartilhar o livro que está em minha "cabeceira"...

Além de ler e escrever, sou também viciada em filmes, e me apaixonei por "Cronicas de Nárnia", e quando soube do livro, mais que depressa procurei adquirí-lo.

O livro foi escrito {O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa} em 1949, por Clive Staples Lewis, bem ao final da segunda guerra mundial. O tema traz uma mistura de temas, abrangendo histórias Bíblicas, mitlogia grega e uma pitada extra de "contos de fadas", sendo ao todo 7 livros.

Bom...eu vou dar início a minha aventura hoje, e como eu tenho o volúme único, totalizando 737 páginas, vou demorar um pouquinho hauhauhau, mas assim que chegar ao fim, conto a vocês como foi a minha viagem ao mundo da fantasia.

Vou começar a ler agora mesmo, nos vemos novamente sexta feira...eu acho kkkk

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lembranças!

Durante a minha adolescencia, tive alguns amores não correspondidos e um pai bem ciumento, o que não é de se estranhar, levando-se em conta que ele estava rodeado pelo gênero feminino. E por ser tão nova, tinha que me contentar com namoro pela internet e por telefone, dá pra acreditar?

Quando eu tinha 17 anos, eu estava terminando o terceiro ano (ensino médio), e tinha chegado a pouco tempo em minha cidade, fazia parte da turma de adolescentes da minha igreja e me sentia meio deslocada. Certo dia, foi programada uma viagem para os adolescentes, para convivermos mais, e para nos divertir. E foi nesta viagem que eu me apaixonei...

Eu não sabia o que estava sentindo, e nem se estava sendo correspondida, mas não conseguia ficar longe dele.

Em nossa primeira noite no acampamento, sentamos em uma roda e lembro de estar sentada toda enrolada em um lençol, e ele, bem a minha frente, tocou em meus pés enquanto conversávamos, e percebendo que estavam frios, os cobriu...Aquele gesto tão singelo me cativou, e ficamos conversando por horas. 

Eu não conseguia esconder meus sentimentos, o sorriso estava estampado em meu rosto e a cada momento que o conhecia melhor, aumentava a minha fascinação e minha admiração por tudo o que ele era. Não sei se era por conta de nossa idade, e a empolgação de um amor, mas ele tinha as qualidades que eu sempre apreciei. 

E no ônibus, em nossa volta para casa, ficamos de mãos dadas sem que ninguem nos visse. Foi tudo tão meigo, tão simples e inocente...Um ótimo começo. São as lembranças mais doces que guardo no meu coração.

Quando iniciamos o namoro minha felicidade parecia não ter fim, me sentia tão feliz, que chegava a ficar assustada. E fazendo uma retrospectiva, percebo que foi o melhor relacionamento que tive, onde convivíamos juntos, com nossas famílias, e cuidávamos um do outro...Sempre tão doce e carinhoso.

Depois de alguns meses de namoro, ele decidiu viajar de férias, e por isso, decidimos aproveitar cada minuto antes de sua viagem, e nos aproximamos mais, tentando guardar na memória tudo um do outro. E no dia da despedida, em minha casa, lembro-me que ele me prometeu que iriar levar com ele a blusa que estava usando, por que nela tinha o meu cheiro. Parecia a última vez...e realmente foi. Doeu muito!

Ele ficou fora por uns dois meses eu acho, e quando voltou, tudo estava tão diferente, que até hoje não entendi o que houve...Não conseguíamos nos ajustar, ao que antes parecia tão fácil.

E pouco antes dele voltar das férias eu cheguei a preparar uma surpresa pra ele, que acompanhava uma carta minha. Só que quando ele chegou, e que eu percebi que as coisas não estavam bem, não tive coragem de lhe entregar meu presente, e muito menos a carta. E entre tantas memórias, irei compartilhar com todos vocês a carta que eu escrevi, e a propósito, ele jamais leu, ou soube dessa surpresa que eu havia preparado.

A Carta

Quatro meses se passaram e parece que foi ontem que fizemos aquela viagem, onde eu realmente te conheci e aprendi a admirá-lo.

Eu preparei esta surpresa para que tivesse certeza das saudades que senti de você. E eu quero que saiba que é muito importante para mim, e peço que nunca duvide disso.

Espero que goste de tudo o que preparei, e que quero saiba que fiz tudo pensando em você.

Ah!escrevi um "pensamento", logo que viajou. Espero que goste.


Te ver é te sentir...
Te sentir é como voar, mesmo não tendo asas.
E quando você se vai, só me resta um imenso vazio a inundar a minha alma e o entristecer em meu semblante.

Dos meus olhos as lágrimas salgadas rolam em busca dos meus lábios, por "saberem" que lá está todo carinho que antes de partiu deixou e em breve serão "afagadas" e seladas por seu doce e meigo beijo.

Da Sempre sua,
Suzan.
Espero que tenham sentido as minhas lembranças!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Um peixinho do outro mundo...

Existe muita coisa em mim que poucos sabem...E hoje resolvi compartilhar um segredo meu...

Eu sempre gostei de ler e escrever, e só quem me conhece muito bem sabe disso.

Tudo começou quando eu estava na segunda série, e tinha uns 8 anos de idade. Lembro-me como se fosse hoje...

A tia Cleonice, minha querida professora, certo dia se assentou pertinho de nós, e nos disse que íamos ler um livro chamado "Um peixinho do outro mundo" de Izomar Camargo Guilherme. Lembro que fiquei muito animada com a ideia, e realmente feliz...mas não fazia idéia de que aquele livro, faria a diferença na minha vida...

A história do peixinho que queria conhecer o outro mundo, me cativou de uma maneira que eu mesma não sei explicar, e partir daquele dia passei a devorar livros e a escrever...Aliás, certa vez, minha mãe me desafiou: a cada livro que eu lesse, ela me pagaria 1 real ahauhauhua. Bom, eu li 16 dezesseis livros em um mês, e minha querida maezinha logo viu que sairia no prejuízo.

Participei de muitas competições de redação, e entre todas as escolas particulares de Cuiabá, fiquei entre as 10 melhores redações. E o meu sonho de escrever se ajustou bem com a minha gana por leitura, que a próposito só aumentava.


Toda minha adolescencia foi marcada por bons livros e muita escrita da minha parte, teve epócas em minha vida, que eu preferia ler, a ter que sair de casa e a escrever, do que ter que expor meu sentimentos pessoalmente.

Engraçado que eu sempre conseguia dizer tudo o que eu queria quando escrevia, minhas ideias saltavam para o papel sem que eu percebesse, era como olhar para dentro de mim...Claro que como todo escritor, sempre teve exageros, e melancolia, que davam mais emoção ao que eu escrevia...e isso não era por ser triste, ao contrário, me sentia imensamente feliz quando escrevia, mas acho que todo escritor passa a idéia de solidão, pois quem lê ve um pouco dentro de nós, sem barreiras, ou qualquer tipo de resistência. Mas é preciso saber diferenciar, daquilo que são sentimentos que pertencem a essência humana, daqueles sentimentos que estão sendo vividos na escrita.

Então decidi partilhar com todos vocês alguns de meus manuscritos, textos que foram escritos por mim. Tentei encontrar textos de quando eu era criança, mas diante de tantas mudanças (cidades), muita coisa se perdeu. Os textos que encontrei são de minha adolescência, entre os anos de 2000 e 2004, por isso, não sejam tão críticos, kkkk...muita coisa parecerá boba e infantil...mas era exatamente o que eu era...

O primeiro texto que irei postar, foi escrito em 21/05/2002, as 8:55 da manhã, eu estava na escola, e passava por um momento muito difícil, pois sofria por minha tia que estava muito doente. Foi uma das pessoas que mais amei no mundo.


De Peito Aberto


Ao olhar pela janela a chuva caía e os ventos sopravam...

Deitada em minha carteira sofria, buscava olhar para a chuva como sinal de benção, mas em meu coração, só pensava que naquele dia o céu amanhecera triste e derramava "suas lágrimas geladas", pelo mesmo motivo que eu gemia.

Seu barulho trazia o soluço em meu peito, que estava preso, reprimido, triste, por ver a vida e a morte tão próximas e ao mesmo tempo tão distantes.

Deus, o Senhor dos Senhores, Deus do impossível, escuta constantemente os meus clamores, pedindo cura, alívio para o bater acelerado do meu coração, vida abundante, o sorriso meigo e cativante, que faz florecer qualquer alegria escondida.

Clamo para que opere na vida dos tementes e afague nossa alma do medo e nos mostre não só uma luizinha no fim do túnel, mas sim o caminho certo e seguro pelo qual devemos seguir.

Mas sou consciente e entendo a palavra de Deus, o suficiente para me prostrar a qualquer decisão do Criador.

Autora: Suzan Michelly Coelho Fernandes.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Principiante...

Hoje é o meu primeiro Post, então me desculpem se eu não souber usar da forma certa auhauauha
Sei que diário é considerado "coisa" de adolescente, mas acho que no fundo nunca cresci...me considero criança de coração...Afinal o que tem de tão legal em ser adulta!? Aaaaaaaaa sim...pagar contas e muita responsabilidade!!!

Hoje lendo o blog da minha tia, me senti inspirada a criar o meu {desculpa tia...copiei vc "redatora quando escreve"), e lendo, fiquei emocionada com todas as suas palavras e descobri que tenho muito a dizer...mesmo que não tenha ninguém para me "ouvir" rrsrrsrsrsr

Então vou deixar de enrolar e começar de verdade o meu primeiro post.

Nesse fim de semana tive a oportunidade de ir para a Capital...sonho de todo caipira (que sou) kkk, ir ao shoping grandão, como diz minha linda sobrinha, e nesses poucos dias pude ter a presença de minhas tias...comer costelinha com cerveja preta, ir ao shopping olhar todas as promoções e conversar...conversar muito. E dentre tantas conversas pude perceber o quanto amo estar com cada uma delas, e poder partilhar de suas experiências e conselhos tão sábios.

E a algum tempo tenho refletido muito, sobre tudo na minha vida, e tenho percebido que estou buscando por mudanças, por coisas novas, tentanto achar atitudes para as minhas audaciosas idéias...mas ainda não sei por onde começar...e pra falar a verdade, estou me sentindo meio sem rumo...Mas sei que isso vai passar...e quem sabe mais um final de semana...um pouco mais de conversas eu consiga clarear as idéias e chegar a um ponto de equilíbrio...

Provérbios 16:1 - O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor.