terça-feira, 15 de março de 2011

Farra entre Garotas...


Como é bom ter amigos, irmãos que Deus nos permite escolher...

Sempre tive ótimos amigos...mas nesses últimos dias tenho dado ainda mais valor a cada um deles...

E sabe o que é mais legal do que ter amigos???é estar entre amigas...nós mulheres nos entendemos, rimos, choramos e as vezes tudo junto e nem sempre nessa ordem...

Como já comentei no post anterior, fim de semana eu viajei, e me encontrei com amigas...e como sempre...foi uma festa quando nos encontramos.

Na sexta feira, enquanto passeavamos de carro, eu e minha querida amiga Ligia, faziamos farra com todo ser que passava na rua, de som alto e sonoras gargalhadas. E mesmo assim, posso afirmar que o estrago, foi no sábado, quando fomos a uma casa Country super badalada...

Primeiramente, só para demonstrar a nossa louca vontade...fomos nós que abrimos o lugar...não estou mentindo...minha amiga Mariel tem cópia da chave (o proprio namorado quem falou...será por que?) hauhauhahua brincadeira amiga...na verdade éramos as primeiras da fila...

Como estava vazio, fomos direto para área vip e garantir uma vaguinha na "varandinha" que fica bem em frente ao palco. Lugar esse disputado, que quase foi motivo de briga..auhauha pensa numa mulherada nervosa...Até hoje escuto minha amiga falando "e essa gorda aqui!? se quer diputar espaço tem que emagrecer primeiro" ahauhauhauahuah nem era gorda...mas a disputa era acirrada e o lugar era realmente bom...

A música estava ótima, e as companhias...perfeitas...AMIGAS.

E como se não bastasse, essa blogueira que vos fala, que nunca bebe, resolveu beber um pouquinho, uma destilada básica, caipirinha com pinga...E nossa, como estava gostosa, parecia sorvete, de tão cremosa que estava por causa do gelo batido...Só me assustei quando vi o copo, mínimo, meio litro...mas enfim, eu já tinha comprado as fichas, e não ia desperdiçar ^^. Outro detalhe...bebi de canudo. Aí cada "pé pra lá e um prá ca" era um gole, na metade do copo eu já era a pessoa mais feliz daquele camarote kkkkkkkk E na metade do segundo copo eu ja estava "segurando na varandinha e descendo até o chão", como diz minha amiga Mariel kkkkk e no fim do terceiro copo eu estava sentada no chão, com a Clarissa (enfermeira) e amiga da turma, medindo minha pulsação, a Lígia desesperada me abanando, e um cara louco querendo jogar gelo na minha cara aahuhauahuahah queria socar uahuahauhauhah, brincadeira.

Vale lembrar, que a Clarissa, mesmo sem me conhecer direito, me defendeu, e até brigou, alem de cuidar de mim quando o mundo girava, girava, girava...Não conheço muito, mas já pude perceber que é uma pessoa com o coração de ouro...de verdade.

E não pára por aí...no dia seguinte, fomos ao shopping...e parece que nosso espírito de circo estava a solta uma vez mais...

Andamos até cansar, e acabamos nos sentando em um banco. Ary, Li e eu, O esquadrão da moda, analisando as combinações alheias, com comentários picantes, e regados de muitas risadas...

E não podia faltar o lamento das solteiras kkkkkkkkkkkk "amiga aquela é menina é vesga e até ela tem namorado, a não...quando eu chegar em casa vou me rasgar todinha e só lavo o cabelo agora com shampoo, naõ vou passar condicionador, que é pro cabelo ficar duro, pq só baranga tem namorado" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

E como não somos dadas a pequenas aparições, acabamos sendo platéia para um cantor gatinho, jogando charminho, e com direito até de um "beijo do gordo", já que nossa amiga Lí, não se contentou em só olhar e cantar encarando até quase derrubar o coitado do banquinho, ainda teve que jogar um beijo estalido, idêntico ao do jô sorares quando vai se despedir. E mais uma vez, a farra das garotas, estava completa.

Meninas...{Mariel, Ligia, Clarissa, Aryadina, Gis}, muito obrigada pelo fim de semana cômico que compartilhamos...Valeu cada risada.

No que depender de mim, repetiremos a dose por muitas outras vezes, pois cada um com o seu jeitinho, além de tornar a noite muito agradável, tornou pra mim totalmente inesquecível.

Beijos a todas vcs...
Algumas fotinhas para marcar ainda mais esse post.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Meg...sempre vou amar!


Fiquei pensando por alguns dias, em como escreveria sobre isso...sobre a morte da Meg...a minha Meg.

Ela fazia parte da minha vida a quase 5 anos, era minha companheira, minha bebezinha...minha amiga, e parte da minha familia...de um jeito todo especial...minha cachorrinha.

Só quem gosta, de animais da forma como eu gosto, é capaz de entender como meu coração está despedaçado nesse momento...Quando chego em casa, sempre procuro por ela, e começo a chamar por ela, e quando vou descer da minha cama, sempre coloco os pés devagar, de medo de pisar nela...choro de ver que ela não está, de sentir o vazio, e de ver nossas fotos juntas...

Foi tudo tão surpreendente, que ao me lembrar do seu ultimo dia, só me lembro de vê-la alegrinha, correndo saltitante...

Parece que as coisas acontecem tudo ao mesmo tempo...As vezes me questiono, tentando entender o porquê...são tantas perdas, tantas decepções...que tem dias que tenho vontade de tirar férias de mim mesma...poder esquecer um pouco de tudo isso.

Perder a Meg foi um golpe que eu não esperava, não estava preparada...e foi por isso que demorei tanto em escrever aqui...por que isso significaria lembrar e remexer dentro de mim tudo o que houve...cair na real que não a verei mais...

Só que me conforta pensar que aproveitei muito, curti a minha pequeninha, e só posso agradecer a Deus por ter colocado ela na minha vida, quando eu estava enfrentando um momento muito dificil na minha vida...e alegrou meu coração.

Foi muito dificil escrever sobre a morte da Meg, mas por tudo o que ela foi pra mim...sinto que era o certo a fazer.

Sempre vou amar a minha Meg...

20/10/2006 a 23/02/2011.






quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Programa de Índio!? Eu já Fiz.



Oi gente...Sei que estou sumida e assumo minha culpa...Tem acontecido tantas coisas, tem sido tão corrido...Ainda não posso contar, mas em breve partilharei com vocês as novidades todas.

Em meu mundo de advogada, ando meio desanimada, preocupada, chateada com tantas coisas...e sinceramente tenho tido muita vontade de fugir para um lugar sossegado e me esconder do mundo por uns bons dias...

Aliás, preciso compartilhar uma aventura recente, um "programa de índio", por assim dizer.

Esse dias minha avó, que mora em Goias, não passou muito bem e resolvemos (meu pai, minha mãe e eu) visitá-la.

Decidimos que iríamos no meu carro e com tudo preparado sairíamos bem cedo.

No dia da viagem, antes de pegarmos estrada, tomamos café da manhã na casa da minha irmã e logo em seguida saímos animados com a viagem, pois apesar da saúde de minha avó, é sempre um momento alegre quando estamos indo para Goiás.

Depois de uma hora de viagem, cerca de 10 Km a frente de uma cidade perto da minha, meu carro estragou, no que seria a primeira viagem dele. O ar condicionado deu problema e o carro acabou equentando um pouco, e para não ter que voltar, e perder a viagem, ligamos para minha irmã e pedimos o carro dela emprestado. Assim, um guincho levaria o carro dela até local onde estávamos e pegava o meu...brilhante né?Nem tanto...ja eram mais de nove da manhã.

Minha mãe logo estressou. O que é compreensivo, já que o sol realmente estava ficando cada vez maior:

Meu pai ao telefone:

__ Pablo! compra uma água e manda vir junto com o carro.

Minha mãe:

__ Não pede agua não, senão esse carro só vai chegar aqui amanhã. Manda vir direto.

Meu pai ao telefone e minha mãe falando junto. E abaixo a resposta do meu pai:

__ Peraí! desse jeito não consigo falar, não to escutando nada! (resposta ríspida) e um sinal para ela ficar quieta uahauhauhau.

Minhã mãe:

__ Mas é verdade. E você...não grita comigo não. (tom bravo e engraçado ao mesmo tempo kkkkkk)

Estávamos torrando no carro, literalmente, e o sol parecia rir daquela situação caótica e eu me sentia em um daqueles filmes no deserto e a miragem logo a frente...pena que o sol era real.

Meu pai...depois de resolver o que precisava (sorte que o carro estragou em um lugar que pegava celular), relaxou e minha mãe, que ainda estava dentro do carro com a porta aberta, estava FULA da vida...Afinal, não era bem a viagem dos sonhos dela... e nem do meu.

Meu pai começou a andar:

Eu:

___ Uai pai! onde você tá indo!

Pai:

___ Eu vou curtir a natureza, vou andar por aí...

E lá se foi meu pai...começou a andar na BR rumo a uma ponte, cerca de 200 m etros de onde o carro estava parado. Achei graça naquela situação. Olhei para o meu pai se achando o ator principal do Indiana Jones e para minha mãe, dentro do carro, com a maior tromba e suaaaaaaaaaaando. Dei risada, ao contemplar a cena.

Alguns minutos depois...

Meu pai volta:

___ Vamos lá na ponte comigo...Tem muito peixe...coisa mais linda...um maior que o outro. Tem piau, tiú, vamos aproveitar a natureza (como se ele entendesse de peixe e melhor ainda, como se desse para saber o tamanho dos peixes).
Fecha o carro, pega o sanduíche e o refrigerante e vamos prá lá...vamos fazer um lanche na ponte.

Só meu pai mesmo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk hilário...

Então, começamos a caminhar no cantindo da rodovia.

Meu pai logo a frente, se achando o aventureiro, carregando uma garrafa de 2 litros de refrigerante, minha mãe logo atrás com a embalagem do sanduíche e eu, ao fim da fila indiana, passando o protetor solar desesperadamente. 

Ficamos na ponte por um bom tempo. Achamos um lugar pra sentar, com uma sombra gostosa e almoçamos aquele sanduiche e o refrigerante fervendo, já que a essa altura já passavam das 11:30h da manhã.

Enquanto meu pai foi até o carro, eu e minha mãe ficamos na ponte. Agora imagina, duas mulheres sentadas sozinhas na ponte...Todo caminhão ou carro que passava businava e dava Tchau...Já que estávamos lá...sem fazer nada...começamos a dar Tchau também e caíamos na risada. Olhava para minha mãe e não acreditava, ela mandando tchauzinho  e se divertindo muuuuito com aquilo.

Lá pelas 12:30 ou 13 horas (mais ou menos) o guincho finalmente chegou, e trocamos de carro para seguirmos viagem. Achando que apesar de provavelmente chegarmos em Goiás muito tarde, nada mais daria errado.

Engano nosso!

Quando chegamos em Rondonópolis já estava escuro, mas ainda dava para seguir adiante...E quando entramos em Rondonopolis, o celular do meu pai tocou e ele, mesmo ao volante atendeu (esse foi o erro!).

Minha mãe a essa altura estava no 13° sono, no banco de traz, e eu na frente com o meu pai.

 Por um longo tempo pensei que estava tudo certo, apesar de estar achando um pouco demorado para chegar na cidade seguinte, ao que me lembrava...não era assim tão longe.

Meu pai:

___ Filha! que torre é essa?

E eu tonta de tudo, sem entender o que ele queria dizer:

___ Uai pai! deve ser de celular.

Continuamos mais um minutos em silêncio, até que:

____ Tem alguma coisa errada (falou diminuindo a velocidade), não tinha essa porteira e nem essa fazenda!!! Será que eu to na estrada errada?

___ Ixi Pai! não sei.

(as estradas parecem todas iguais pra mim, exceto alguns pontos kkkkkk).

Meu pai:

___ Quando passamos em Rodonópolis, eu passei na frente daquele posto de gasolina?

Eu (a jumenta kkkkkkkkkk)

___ Não pai, não passou. Mais como o posto tava muito diferente e com outro nome, achei que o posto que você deveria passar estaria mais adiante.

____ Bem que eu vi que não conhecia o nome do rio que vi na placa...Estamos indo em direção a campo grande! Não acredito...

E nisso eis que uma onça acorda no banco de traz:

___ Eu não acredito que você passou a entrada!!!

Meu pai:

___ Meu celular tocou, e eu fui atender e continuei seguindo os caminhões, nem vi.

Oncinha:

____ AAAAAAAAAA mas não dá pra acreditar...

Andamos uma hora pra frente de Rondonópolis, passamos até o posto fiscal da cidade que estávamos nos aproximando :S, quando finalmente percebemos o erro e retornamos.

O pior de tudo: é que até voltarmos para o caminho certo, além de uma hora a mais de estrada, a viagem tinha atrasado o que acreditávamos ser impossível. E para completar, meu pai gastou quase toda gasolina no trajeto errôneo, mas acreditou que dava para chegar em Alto Garças e abastecer.

Quando fianlmente chegamos na bendita cidade (o que pareceu uma eternidade), ja passavam das 11:30 da noite, eram quase meia noite. E para nossa surpresa, os postos de gasolina de toooooooooooda cidade (cidade tem 3 postos de gasolina, de tão "grande" que é), só funcionavam até as 11 da noite. Que "MAGAVILHA"!!!!!!!

Caí na risada...meio disfarçada...por que eu podia causar ira no meu pai rsrsrssrsrrs

E detalhe, o marcador de gasolina acusava que só andaria por mais 30 KM, só que isso, a uns minutos antes de chegarmos em Alto Garças...E por medo de acabar o combustível, meu pai só desengatou o carro, e fomos parar na frente de uma casa que o guarda do posto indicou como hotel. "Hotel Alexandre". Não tínhamos saída...

Momento desabafo do meu pai:

___ Nossa! Isso aqui vai ser uma espelunca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Ri demais...Aliás ri a viagem toda...pois apesar de tudo, as situações foram muito divertidas. Passamos por situações inusitadas. Parecíamos a família buscapé.

E finalmente fomos dormir...O que para mim foi um alívio, não aguentava mais. E tenho certeza, que se tivesse posto aberto, só de raiva meu pai ia querer dirigir a noite toda. Salvos pela falta da gasolina. Ufa!

Acho que agora entendem quando digo: Programa de ìndio? Já fiz. kkkkkkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O tempo e as lembranças.


Há algum tempo venho refletindo a respeito das lembranças, consequências e como isso afeta a minha vida...Na verdade, desde que comecei a escrever neste blog parece que não faço outra coisa...refletir...

Outro dia quando fui a Cuiabá, com minha família, passei por ruas tão familiares, lugares que visitei e que convivi por longos anos...e agora moro em Tangará a quase 10 anos, e aqui tenho novas lembranças. È estranho pensar que um lugar familiar, ou um perfume, ou uma comida, tragam tantas memórias, e mais do que isso... pensar que mesmo em outro lugar, algumas dessas lembranças se cruzam, ou simplesmente passo a criar novas recordações, já que nada é exatamente igual.

Lembro-me de quando era criança, e certo dia, meu pai, eu e minha irmã, saímos juntos, na volta descemos em um ponto de ônibus bem em frente ao Aeroporto, e meu pai nos disse que teríamos que ir embora a pé a partir daquele ponto, lembro-me de reclamer muito, pois morávamos muito longe...

Ultimamente tenho pensado muito nisso...não sei explicar por que, mas hoje eu entendo tudo tão claro, e me culpo por ter ficado brava e resmungado tanto, parece bobo eu sei, mas ainda sim não muda o que sinto a respeito disso.

Naquela época, tinhamos pouco tempo na cidade, e os tempos eram muito difíceis, não tínhamos carro e sempre andávamos de ônibus. E hoje, lembrando daquele momento exato, imagino o quanto foi dífícil para o meu pai, nos ver reclamando de ter que andar, principalmente por que éramos pequenas, e por não termos entendido que ele não tinha dinheiro, e por isso não podíamos "pegar" ônibus algum.

 Imagino o que se passava na cabeça dele: a tristeza, a frustação e o desejo de poder nos dar muito mais...E sabe, apesar de ter sido uma longa caminhada, me lembro de ter me divertido, afinal de contas, aquele era o meu herói, o gigante que sempre lutou por mim e minha família, e se eu não fosse tão pequena (entre 5 e 9 anos de idade, não lembro ao certo), teria aproveitado ainda mais, por ser um momento único. E até hoje, sempre que passo em frente ao Aeroporto, me lembro daquele dia, e gostaria de ter entendido o que realmente acontecia, e ter aproveitado mais a caminhada.

Na minha vida, existem várias outras lembranças, momentos marcantes, que sempre que esbarro com elas, me levam a um "passeio no tempo" em minhas lembranças.

È tão engraçado pensar que estou a todo tempo fazendo a minha história, e fazendo parte de tantas outras paralelas, saber que exitem tantas lembranças, não só minhas, mas de outras pessoas, cujo a vida eu faço ou fiz parte algum dia, pensar que talvez em algumas dessas recordações eu seja a protagonista e em outras a coadjuvante ou simplesmente uma figurante, mas ainda assim, "fazendo parte" das lembranças.

E nessas horas, quando paro para sonhar com os bons momentos, e refletir nos maus, eu fico pensando que a todo momento eu preciso saber o que estou fazendo, e tentar fazer o meu melhor, por que de alguma forma, tudo o que eu faço terá uma consequência, e a qualquer momento eu posso tropeçar em alguma má decisão ou simplesmente não ter lembranças significativas, caso eu não viva com meu coração...

Espero estar escrevendo a história da minha vida com o melhor de mim, e construindo lindas lembranças de que eu possa sempre me orgulhar, e com os meus erros aprender, para que não se repitam duas vezes, e se um dia eu cair, que eu sempre "caia de pé"...isso aprendi com meu pai, em todas as vezes que o via lutar com as dificuldades, sobressair no que fazia, e em sua imensa capacidade de superar as expectativas e ser sempre O MELHOR, ou como ele mesmo diz, "O THE BEST".

Como é bom ter boas lembranças...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Descanso merecido!


Essa semana foi um tumulto só, e ao mesmo tempo um ótimo momento para descansar...Confuso!? Eu explico.

Na minha cidade começou a exposição, e bem juntinho um feriado que caía bem na terça feira, o que significa que não abrimos o escritório na segunda (a vantagem de ser advogada kkkkk), ou seja, tive QUATRO dias só pra mim rrsrsr. E para curtir muitaaa preguiça.

Então eu aproveitei para fazer tudo o que eu queria: ler, ver meu filmes e seriados favoritos e dormirrrrr muito, afinal de contas eu mereço...

Vamos por partes. Preciso contar sobre o livro que estou lendo.

Estou no primeiro livro de "As crônicas de Nárnia", e para ser mais precisa, estou lendo agora "O sobrindo do mago", que é o primeiro livro num total de sete. Só de assistir os filmes lançados até agora, se pode ter uma idéia da grande imaginação do autor...

E na leitura está todo o deleite, por ser uma leitura facil e muito agradável, com uma linguagem simples, pórem, rica em detalhes, a tal ponto que o leitor consegue se imaginar dentro de toda a aventura...È um livro que vale a pena ler e indicar aos amigos...ainda estou bem no íncio...falta muito para conhecer e muitos mistérios para desvendar, mas em breve compartilho todos os "mundos que andei".

Ahh!Gostaria de compartilhar meu contentamento! Nesse fim de semana, consegui, enfim, começar a baixar a minha série preferida, Felicity. E para quem não conhece, é uma história de uma adolescente que vai para a faculdade, e tem que amadurecer com todas as dificuldades que a vida lhe impôs. Eu me identifiquei muito com a série, por que eu assisti pela primeira vez, justamente quando tinha acabado de me mudar para Cuiabá, para fazer faculdade, e via com o passar dos episódios que muito do que ela passava eu também vivenciava, tanto em minha vida acadêmica, como na pessoal. Então fica aí outra dica...vale a pena ver, pois além de tudo, tem uma trilha sonora linda e delicada.

Òtima quarta-feira a todos, e me esperem, pois logo logo postarei mais dicas e novidades.





quarta-feira, 1 de setembro de 2010

As Crônicas de Nárnia...o ínicio de uma aventura!


Tenho recebido muitos pedidos para atualizar meu blog mais vezes, e tentarei fazer isso no mínimo três vezes por semana...E eu só não postei nada na segunda, por que essa advogada que vos fala, ficou completamente doente...E o pior é que nem pude ir para o hospital (sabia que iam me internar kk), e tinha um prazo para cumprir, uma impugnação para ser mais precisa, e tive que fazer na marra...nem sei como ficou.

Já estou bem melhor, e hoje gostaria de compartilhar o livro que está em minha "cabeceira"...

Além de ler e escrever, sou também viciada em filmes, e me apaixonei por "Cronicas de Nárnia", e quando soube do livro, mais que depressa procurei adquirí-lo.

O livro foi escrito {O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa} em 1949, por Clive Staples Lewis, bem ao final da segunda guerra mundial. O tema traz uma mistura de temas, abrangendo histórias Bíblicas, mitlogia grega e uma pitada extra de "contos de fadas", sendo ao todo 7 livros.

Bom...eu vou dar início a minha aventura hoje, e como eu tenho o volúme único, totalizando 737 páginas, vou demorar um pouquinho hauhauhau, mas assim que chegar ao fim, conto a vocês como foi a minha viagem ao mundo da fantasia.

Vou começar a ler agora mesmo, nos vemos novamente sexta feira...eu acho kkkk

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lembranças!

Durante a minha adolescencia, tive alguns amores não correspondidos e um pai bem ciumento, o que não é de se estranhar, levando-se em conta que ele estava rodeado pelo gênero feminino. E por ser tão nova, tinha que me contentar com namoro pela internet e por telefone, dá pra acreditar?

Quando eu tinha 17 anos, eu estava terminando o terceiro ano (ensino médio), e tinha chegado a pouco tempo em minha cidade, fazia parte da turma de adolescentes da minha igreja e me sentia meio deslocada. Certo dia, foi programada uma viagem para os adolescentes, para convivermos mais, e para nos divertir. E foi nesta viagem que eu me apaixonei...

Eu não sabia o que estava sentindo, e nem se estava sendo correspondida, mas não conseguia ficar longe dele.

Em nossa primeira noite no acampamento, sentamos em uma roda e lembro de estar sentada toda enrolada em um lençol, e ele, bem a minha frente, tocou em meus pés enquanto conversávamos, e percebendo que estavam frios, os cobriu...Aquele gesto tão singelo me cativou, e ficamos conversando por horas. 

Eu não conseguia esconder meus sentimentos, o sorriso estava estampado em meu rosto e a cada momento que o conhecia melhor, aumentava a minha fascinação e minha admiração por tudo o que ele era. Não sei se era por conta de nossa idade, e a empolgação de um amor, mas ele tinha as qualidades que eu sempre apreciei. 

E no ônibus, em nossa volta para casa, ficamos de mãos dadas sem que ninguem nos visse. Foi tudo tão meigo, tão simples e inocente...Um ótimo começo. São as lembranças mais doces que guardo no meu coração.

Quando iniciamos o namoro minha felicidade parecia não ter fim, me sentia tão feliz, que chegava a ficar assustada. E fazendo uma retrospectiva, percebo que foi o melhor relacionamento que tive, onde convivíamos juntos, com nossas famílias, e cuidávamos um do outro...Sempre tão doce e carinhoso.

Depois de alguns meses de namoro, ele decidiu viajar de férias, e por isso, decidimos aproveitar cada minuto antes de sua viagem, e nos aproximamos mais, tentando guardar na memória tudo um do outro. E no dia da despedida, em minha casa, lembro-me que ele me prometeu que iriar levar com ele a blusa que estava usando, por que nela tinha o meu cheiro. Parecia a última vez...e realmente foi. Doeu muito!

Ele ficou fora por uns dois meses eu acho, e quando voltou, tudo estava tão diferente, que até hoje não entendi o que houve...Não conseguíamos nos ajustar, ao que antes parecia tão fácil.

E pouco antes dele voltar das férias eu cheguei a preparar uma surpresa pra ele, que acompanhava uma carta minha. Só que quando ele chegou, e que eu percebi que as coisas não estavam bem, não tive coragem de lhe entregar meu presente, e muito menos a carta. E entre tantas memórias, irei compartilhar com todos vocês a carta que eu escrevi, e a propósito, ele jamais leu, ou soube dessa surpresa que eu havia preparado.

A Carta

Quatro meses se passaram e parece que foi ontem que fizemos aquela viagem, onde eu realmente te conheci e aprendi a admirá-lo.

Eu preparei esta surpresa para que tivesse certeza das saudades que senti de você. E eu quero que saiba que é muito importante para mim, e peço que nunca duvide disso.

Espero que goste de tudo o que preparei, e que quero saiba que fiz tudo pensando em você.

Ah!escrevi um "pensamento", logo que viajou. Espero que goste.


Te ver é te sentir...
Te sentir é como voar, mesmo não tendo asas.
E quando você se vai, só me resta um imenso vazio a inundar a minha alma e o entristecer em meu semblante.

Dos meus olhos as lágrimas salgadas rolam em busca dos meus lábios, por "saberem" que lá está todo carinho que antes de partiu deixou e em breve serão "afagadas" e seladas por seu doce e meigo beijo.

Da Sempre sua,
Suzan.
Espero que tenham sentido as minhas lembranças!